Beijing, 17 mar (Xinhua) — O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, pediu nesta terça-feira que as questões de poluição sejam tratadas de maneira científica e construtiva.
“As questões de poluição ambiental e atmosférica não conhecem fronteiras”, disse ele, observando que as conclusões sobre as origens devem ser baseadas em monitoramento científico e análise abrangente.
Reportagens da mídia da República da Coreia citaram a Agência Meteorológica da Coreia dizendo que tempestades de areia originadas na China invadiram recentemente o país vizinho, causando um declínio significativo na qualidade do ar.
Zhao apontou em uma coletiva de imprensa que, de acordo com a análise da agência de monitoramento chinesa, o clima de areia e poeira se originou fora da China. A China foi apenas uma “escala”.
“Percebi que o governo mongol divulgou recentemente notícias relevantes sobre os perigos das tempestades de areia, mas o público chinês não criticou a Mongólia porque pode ter sido a ‘parada anterior'”, acrescentou Zhao.
Todas as partes devem ver as questões relevantes de forma científica e construtiva, orientar a opinião pública de forma positiva e evitar exageros desnecessários e etiquetagem fácil, ressaltou o porta-voz.
Observando que a China atribui grande importância à prevenção e controle da areia e ao controle da desertificação, Zhao disse que resultados notáveis surgiram a esse respeito, já que o tempo empoeirado diminuiu significativamente nos últimos anos.
“Isso não só beneficia o país, mas também constitui uma grande contribuição para a melhoria da qualidade do ar na região”, salientou Zhao.
O tempo empoeirado mostra que ainda há muito a fazer na cooperação em governança ambiental. Zhao acrescentou que a China está disposta a trabalhar com os países vizinhos e a comunidade internacional para promover a governança e proteção ambiental regional e global e fazer contribuições positivas para a construção de um mundo bonito e limpo.