Rio de Janeiro – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) do Brasil afirmou nesta terça-feira que “eventuais futuros ajustes” da taxa básica de juros Selic “serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta” de 3% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual definida pelo Conselho Monetário Nacional para 2024 e 2025.
Em ata da reunião na semana passada divulgada nesta terça-feira, o Copom avaliou que o cenário de expectativas para o futuro da inflação se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de inflação de médio prazo, mesmo condicionadas em uma taxa de juros mais elevada
“Ao final, concluiu-se unanimemente pela necessidade de uma política monetária mais contracionista e mais cautelosa, de modo a reforçar a dinâmica desinflacionária”, acrescentou o Copom.
Na reunião, por unanimidade, a diretoria e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, votaram por interromper o ciclo de corte dos juros básicos da economia, iniciado em agosto do ano passado e que já tinha reduzido a taxa sete vezes, mantendo a Selic em 10,50%.
