Nações Unidas, 17 mar (Xinhua) – O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu na quarta-feira a condenação do racismo, que ele descreveu como um mal global profundamente enraizado.
No ano passado, pessoas ao redor do mundo foram às ruas para protestar contra a cruel “pandemia global de racismo”. Eles reconheceram o racismo pelo que ele é: perigoso, repugnante, horrível e está em toda parte, disse ele em uma mensagem para o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, que ocorre no dia 21 de março.
“O racismo é um mal global profundamente enraizado. Ele transcende gerações e contamina as sociedades. Ele perpetua a desigualdade, opressão e marginalização”.
Há racismo na discriminação generalizada contra os afrodescendentes, nas injustiças e opressão sofridas pelos povos indígenas e outras minorias étnicas e nas visões repugnantes dos supremacistas brancos e outros grupos extremistas, disse ele. “Onde quer que vejamos racismo, devemos condená-lo sem reservas, sem hesitação, sem ressalvas”.
Ele observou que o tema deste ano do Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial destaca o importante papel dos jovens.
“As atitudes e o comportamento dos jovens ditarão a futura forma e aparência de nossas sociedades. Portanto, apelo aos jovens em todos os lugares, assim como aos educadores e líderes, para ensinar ao mundo que todas as pessoas nascem iguais”, disse ele. “A supremacia é uma mentira do mal. O racismo mata”.
Guterres pediu esforços coletivos para livrar o mundo do mal pernicioso do racismo para que todas as pessoas possam viver em um mundo de paz, dignidade e oportunidades.
