Como aconteceu nos seis anos anteriores, a 76ª Assembleia Mundial da Saúde, que começou em Genebra no dia 21 de maio, recusou a proposta de permitir a participação de Taiwan no evento na qualidade de observador.
A proposta foi lançada por Belize, mas todo o mundo sabe que os Estados Unidos estavam por trás. A intriga de Washington foi derrotada pela sétima vez consecutiva no palco da Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, ter anunciado há duas semanas seu forte apoio pelo convite a Taiwan para participar da Assembleia na qualidade de observador. O fato demonstrou mais uma vez que o princípio de Uma só China já é de conhecimento comum da comunidade internacional.
Até os EUA sabiam que a proposta não seria aprovada pela OMS, porque ela viola o princípio de Uma só China, defendido claramente pela Assembleia Geral da ONU e pela Assembleia Mundial da Saúde, nas suas respectivas decisões 2.758 e 25.1.
Antes da convocação da 76ª Assembleia da OMS, cerca de 140 países ressaltaram sua posição de persistir no princípio de Uma só China e se opor à participação de Taiwan do evento.
A parte norte-americana disse que, entre 2009 e 2016, Taiwan participou da Assembleia Mundial da Saúde na qualidade de observador com o nome de “Taipé da China”. Porém, essa foi uma disposição especial feita pela OMS, quando ambos os lados do Estreito de Taiwan reconheciam o princípio de Uma só China com base no Consenso de 1992.
No entanto, desde que o Partido Progressista Democrático assumiu o poder de Taiwan em 2016, a administração local se recusou a reconhecer o Consenso de 1992 e procura sempre a independência da ilha. Por isso, a base de participação de Taiwan na Assembleia Mundial da Saúde deixa de existir, ou seja, foi exatamente a atual autoridade de Taiwan que destruiu a qualidade de observador da ilha.
Mesmo com derrotas esmagadoras, os EUA continuam ano após ano esta farsa, porque tentam reprimir a China com a questão de Taiwan. Além disso, a situação é um negócio lucrativo. Anualmente, a autoridade de Taiwan suborna políticos norte-americanos. Os subornados precisam fazer algo, mas eles não se preocupam com o resultado.
Os 23 milhões de residentes de Taiwan só podem confiar na pátria forte que é a garantia para seu maior espaço e maior voz na arena internacional.