O Gabinete de Imprensa do Conselho de Estado da China divulgou nesta quarta-feira (29) o Relatório sobre Violação de Direitos Humanos nos Estados Unidos em 2023, expondo a verdade sobre as infrações nesta questão no país.
O documento está dividido em sete partes: prefácio, direitos civis e políticos, racismo, desigualdade econômica e social, direitos das mulheres e crianças, imigrantes sem documentos e crise humanitária.
O relatório aponta que a situação dos direitos humanos nos Estados Unidos continuou deteriorando-se em 2023. No país, os direitos humanos estão se tornando cada vez mais polarizados. Devido aos conflitos políticos internos, à disfunção governativa e à falha na governança, os direitos civis e políticos não foram efetivamente protegidos. Tiroteios em massa continuaram a ocorrer em um ritmo elevado, o abuso da autoridade policial violenta na aplicação da lei perdurou e a credibilidade do governo continuou diminuindo.
Segundo o relatório, o racismo profundamente enraizado persiste nos EUA com casos de grave discriminação racial. O racismo sistêmico contra afro-americanos já permeou as forças policiais e o sistema de justiça criminal do país. A desigualdade de riqueza está se intensificando. As famílias de baixa renda enfrentam dificuldade de arcar com os custos das necessidades básicas, como alimentos, aluguel e energia.
O documento indica que os direitos das mulheres e crianças nos EUA têm sido sistemicamente violados. Cerca de 54 mil mulheres perderam seus empregos anualmente devido à discriminação por gravidez. O abuso de drogas é crescente entre os jovens. Os Estados Unidos, um país que, histórica e atualmente, tem se beneficiado da imigração, enfrenta graves problemas de exclusão e discriminação contra imigrantes. A crise de imigração caiu em um ciclo vicioso, com imigrantes e suas crianças enviados em massa para prisão, tráfico humano e exploração.
De acordo com o relatório, há muito tempo os Estados Unidos têm buscado a hegemonia e praticado a política de poder, além de abusar da força e sanções unilaterais. Entregam continuamente armas e munições para outros países, e agravam as tensões e conflitos armados regionais, resultando em um grande número de vítimas civis e graves crises humanitárias. As operações extensivas de “forças por procuração” minam a estabilidade social e violam os direitos humanos de outros países. A prisão de Guantánamo permanece funcionando até agora.
Diversos problemas de direitos humanos nos EUA não apenas tornaram os direitos humanos essencialmente um privilégio desfrutado por poucos, mas também ameaçam e impedem seriamente o desenvolvimento saudável da causa dos direitos humanos do mundo.
Os Estados Unidos podem romper esse impasse com ideias e iniciativas que estejam alinhadas às características da época e à corrente da história? O povo estadunidense está aguardando, a comunidade internacional está observando e o governo dos EUA deve responder.
