O número de membros da Organização para Cooperação de Xangai (SCO, em inglês) subiu para nove na terça-feira (4), com a adesão do Irã.
Desde sua criação, há mais de 20 anos, a SCO, sob a orientação do “Espírito de Xangai”, reuniu países de diferentes regiões, culturas e modelos de desenvolvimento, e encontrou com sucesso um novo caminho para o florescimento de uma organização internacional que se intitula parceria em vez de aliança, e se baseia em diálogo ao invés de confronto.
Durante a reunião do Conselho de Chefes de Estado da organização, realizada nessa terça-feira, o presidente da China, Xi Jinping, apresentou uma proposta de cinco pontos que delineia a nova perspectiva da SCO para a cooperação solidária e o desenvolvimento conjunto. A estratégia abrange a manutenção da direção certa e aprofundamento da solidariedade e a confiança mútua, a manutenção da paz regional e garantia da segurança comum, a priorização da cooperação prática e aceleração da recuperação econômica, o aumento do intercâmbio e do aprendizado mútuo para a promoção do entendimento entre povos, bem como a implementação do verdadeiro multilateralismo e aperfeiçoamento da governança global.
Analisando a história do desenvolvimento da organização, a solidariedade e a confiança mútua sempre foram um elemento distintivo, assim como a base da cooperação entre todas as partes. Diante das mudanças nas conjunturas interna e externa, a China enfatizou, entre outros aspectos, a necessidade de reforçar a consulta e a coordenação estratégicas, de eliminar divergências através do diálogo e de elaborar a política externa de forma independente a partir de interesses gerais e de longo prazo da região. Essas ideias podem ajudar a SCO a eliminar riscos, evitar a interferência e a sabotagem de forças externas à associação e avançar na direção certa.
Na reunião, o Irã foi oficialmente admitido como membro. Além disso, todas as partes assinaram um memorando sobre as obrigações relativas à adesão de Belarus à SCO. A organização continua a defender firmemente o sistema internacional com centralidade na ONU, e a ordem internacional baseada no direito internacional. A expansão do seu “círculo de amigos” promoverá o desenvolvimento da governança global de uma forma mais justa e razoável.
Atualmente, alguns países estão incitando o confronto entre campos e criando tumultos para manter sua própria hegemonia. Em contraste, o espírito de igualdade, solidariedade, cooperação e inclusão defendido pela SCO é uma raridade extremamente necessária nos dias atuais.