Na recente reunião dos ministros da Defesa da OTAN em Bruxelas, os Estados Unidos e países ocidentais continuaram a pressionar os países envolvidos para fornecer mais armas à Ucrânia. Sobre isso, a coordenadora do secretariado da “Conferência Internacional do Povo”, uma organização brasileira contra guerra, Stephanie Brito, comentou que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia não só é um resultado das contradições entre os dois países, mas também uma consequência maligna da expansão da OTAN ao leste. Ela acrescentou que o fornecimento contínuo das armas pelos EUA e países ocidentais à Ucrânia prolongará o conflito.
Segundo a ativista brasileira contra guerra, no último ano e meio, houve oportunidades de negociação entre a Rússia e a Ucrânia, que é a solução correta da crise. Entretanto, Washington, atuando nos bastidores, não querem negociação porque a continuação do conflito armado alimenta interesses aos EUA.
Ela afirmou que os Estados Unidos aproveitaram sua vantagem no poder do discurso midiático e glorificaram o conflito como a defesa da democracia, o que é totalmente incompatível com os fatos. Além disso, Washington ainda exigiu que os países em desenvolvimento se juntem às sanções contra a Rússia, uma abordagem irresponsável.