Os dados publicados na terça-feira (9) pela Administração Geral das Alfândegas da China mostram que o volume da exportação do país aumentou 16,8% em abril, chegando a 2,02 trilhões de yuans. De janeiro a abril, a importação e a exportação da China totalizaram 13,32 trilhões de yuans, um aumento de 5,8% em termos anuais. A exportação subiu 10,6%, e a importação, 0,02%.
O bom desempenho do comércio exterior foi alcançado diante de um ambiente internacional difícil. De acordo com a previsão da Organização Mundial do Comércio (OMC), o comércio global de bens aumentaria somente 1% neste ano, 2,5% a menos do que o ano passado. No contexto da alta inflação no mundo e do crescimento desacelerado nas principais economias, o comércio exterior da China ainda mantém uma forte força motriz de crescimento.
Dados mostram que a estrutura do comércio exterior chinês tem melhorado constantemente. Por exemplo, a exportação de veículos tornou-se novamente uma das principais contribuintes à exportação. Em 2022, a China exportou 3,111 milhões de carros, passando a Alemanha para ser o segundo exportador de carros no mundo. Nos primeiros quatro meses, a exportação de produtos mecânicos e elétricos acrescentou 10,5%, do qual, a exportação de veículos aumentou 120,3%.
As empresas privadas tiveram boa performance na exportação chinesa. De janeiro a abril, a importação e a exportação das empresas privadas registraram um aumento de 15,8% e representaram 52,9% do comércio exterior do país. Aliás, a China mantém relações comerciais mais estreitas com os mercados emergentes. A importação e a exportação com os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) e do Cinturão e Rota aumentaram respectivamente 13,9% e 16%.
Por que o comércio exterior da China consegue manter um forte ímpeto de crescimento? Porque ele é resultado da constante promoção governamental para a ampliação de uma abertura de alto nível e de políticas e medidas para estabilizar o comércio. Desde o início deste ano, grupos de empresas chinesas foram para muitos países para procurar ordens de comércio. No final de abril, o governo chinês lançou uma série de medidas, incluindo a recuperação completa de exposições e reuniões presenciais no país, organização de contatos diretos entre empresas automobilísticas e transportadoras, apoio à ampliação de canais de venda das empresas de comércio exterior.
Hoje, novas oportunidades estão surgindo. O acordo de Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP) entrará em vigor em 2 de junho, trazendo mais benefícios para as empresas chinesas desenvolverem seus negócios no exterior.
Atualmente, a China tem parceiros comerciais estáveis, as regiões de exportação e a estrutura de mercadorias estão mais razoáveis e as entidades operacionais estão cada dia mais dinâmicas. Acredita-se que a China reforçará ainda mais a força motriz do comércio e lançará um sinal mais forte de recuperação econômica acelerada.