O yuan chinês desbancou o euro e se converteu na segunda moeda mais presente nas reservas internacionais do Brasil, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Banco Central, no qual se evidencia o aprofundamento dos laços econômicos entre os dois países.
Até 2018, o yuan estava praticamente ausente das reservas estrangeiras do país, com 1,10% do total e agora representa 5,37% (dados de final de 2022), superando a participação de 4,74% do euro.
O dólar continua sendo a principal moeda das reservas brasileiras, com 80,42% no final do ano passado.
No princípio deste ano, China e Brasil tomaram medidas para reduzir o domínio do dólar, com um acordo sobre o estabelecimento de medidas de compensação em yuan para facilitar o comércio e os investimentos bilaterais.