O que os EUA e Taiwan fizeram antes de Honduras romper “relações diplomáticas”?

O Ministério das Relações Exteriores de Honduras anunciou que a presidente do país, Iris Xiomara Castro Sarmiento, visitará a China em breve. A comunicação, feita na quinta-feira (30), ocorreu apenas quatro dias depois que o país rompeu “relações diplomáticas” com as autoridades de Taiwan e estabeleceu relações diplomáticas com a China.

As autoridades do Partido Democrático Progressista (PDP) têm mantido suas “relações diplomáticas” com outros países dependendo da “diplomacia do dólar”. No primeiro ano depois que Tsai Ing-wen chegou ao poder, o departamento exterior de Taiwan aumentou em três a quatro vezes o “orçamento secreto” dedicado à “diplomacia do dólar”.

Segundo informações abertas, os escândalos de “diplomacia do dólar”, ocorridos em Honduras nos últimos anos, registraram um valor total de mais de US$ 20 milhões.

Em novembro de 2021, Iris Xiomara Castro Sarmiento levou em consideração o interesse da nação e do povo, prometendo, caso vencesse as eleições, que quebraria as “relações diplomáticas” com Taiwan e estabeleceria as “relações diplomáticas” com a China.

Ouvindo essa notícia, as forças separatistas de “independência de Taiwan” emitiram vários cheques a Honduras e pagaram a mídias locais para espalhar opiniões falsas contra o estabelecimento das relações diplomáticas com a China.

As autoridades do PDP também pediram ajuda aos Estados Unidos. Logo após a declaração da postura por Iris Xiomara Castro Sarmiento, o secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos, Brian Nichols, foi a Honduras, afirmando abertamente que espera que o país  mantenha “relações diplomáticas” com Taiwan. Os EUA, junto com as autoridades do PDP, também publicaram um plano tripartite de auxílio a Honduras, em janeiro deste ano.

Por fim, tanto o dinheiro do PDP como a interferência dos EUA não mudaram a decisão de Honduras.

Em sete anos após Tsai Ing-wen ter chegado ao poder, o número de países com “relações diplomáticas” com Taiwan caiu de 22 para 13. Cada vez mais países reconhecem o princípio de Uma Só China e apoiam a reunificação da China.

 

CRI Português

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