Segundo dados divulgados nesta terça-feira (17) pela Administração Estatal de Estatísticas da China, o PIB chinês de 2022 atingiu 121 trilhões de yuans, um aumento de 3% em comparação com 2021.
Em meio ao contexto de turbulências geopolíticas e recessão econômica do mundo, a economia mantém seu vigor de crescimento. Vale lembrar também que, no ano passado, muitos lugares do país sofreram com a epidemia da Covid-19.
A previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) é que os PIBs dos Estados Unidos e do Japão não devem crescer mais que 2% em 2022, e a Alemanha já publicou seus dados, indicando que, em 2022, sua economia aumentou 1,9%. Por isso, entre as grandes economias do mundo, a taxa de crescimento chinês já é muito boa e mostrou a vitalidade da economia do país.
Além disso, o desempenho econômico da China foi notável em todos os aspectos.
Primeiro, os preços e os empregos mantiveram a estabilidade. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 2% frente a 2021. O investimento em infraestrutura e manufatura subiu 9,4% e 9,1%, respectivamente, em 2022, em relação ao ano anterior. Os empregos aumentaram 12,06 milhões nas zonas urbanas, ultrapassando a meta de 11 milhões de postos.
Segundo, o desenvolvimento de alta qualidade da China continuava alcançando resultados positivos no ano passado com a aplicação da estratégia de “desenvolvimento promovido pela inovação”. As altas e novas tecnologias trouxeram mais benefícios para as empresas chinesas. A economia digital tem um papel cada vez mais importante na vida dos chineses, confirmado pela expansão de 4% nas vendas no varejo online em 2022 comparado com o ano anterior. O comércio pelas plataformas respondeu por 27,2% do valor total do varejo do país.
Com o reajuste das medidas antiepidêmicas na China, o mundo está otimista com a economia do país para 2023. O jornal norte-americano The Washington Post noticiou que a economia chinesa está cada vez mais ativa, com mais fluxo de pessoas e mais consumo.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse recentemente que a economia da China poderá ser uma importante força motriz para o crescimento da atividade global.