A Copa do Mundo do Catar tem esta semana os jogos das semifinais que vão definir os finalistas que se enfrentam no dia 18. No entanto, setores da mídia ocidental não focam na disputa. A CNN e o jornal The Washington Post não cansam de criticar as condições de trabalho no Catar, enquanto a britânica BBC se recusou a transmitir a cerimônia de abertura da Copa, ocorrida em 20 de novembro.
Os veículos de imprensa, que se autointitulam “neutros”, ignoraram os esforços feitos pelo Catar na organização do grande evento esportivo, além de negarem a força da união que o futebol promove no mundo no panorama turbulento atual.
O Catar é o primeiro país do mundo árabe a realizar uma Copa do Mundo. Porém, desde que o país apresentou a candidatura, tem sido alvo de críticas do mundo ocidental, que alega que cerca de 10 mil trabalhadores morreram nas obras, além de tentar boicotar o evento de forma diplomática. A politização é uma marca desta edição da Copa.
O vice-premiê e ministro das Relações Diplomáticas do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, chamou as mídias ocidentais de “hipócritas”. “Algumas não querem que um pequeno país do Oriente Médio organize um grande evento mundial”, reagiu o chefe da diplomacia do Catar. Os países ocidentais não aceitam que outras nações sejam mais fortes do que eles, o que é realmente lamentável e sinal de decadência.
O país sede da Copa 2022 organizou com sucesso o evento, trazendo alegrias e força para o mundo, o que já configura uma proeza. O mais importante é que a competição permite que as pessoas vejam um mundo árabe real, maravilhoso, diferente das reportagens ocidentais cheias de preconceitos.
Deixe o esporte ser esporte. A Copa do Catar não acolhe os “guardiães dos direitos humanos do Ocidente”.