Rio de Janeiro, 6 abr (Xinhua) — O Brasil contabilizou 4.195 mortes causadas pelo novo coronavírus (COVID-19) nas últimas 24 horas, ultrapassando pela primeira vez em um ano de pandemia a marca de 4.000 óbitos diários, segundo o balanço oficial do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira.
Até agora, o recorde oficial anterior havia sido registrado em 31 de março, com 3.869 mortes. Com os novos dados, o total de vítimas da doença em todo o país subiu para 336.947.
Ainda segundo os dados do governo, foram confirmados mais 86.979 diagnósticos positivos de COVID-19 nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado em todo o país desde o começo da pandemia a 13.100.580 pessoas, das quais 11.558.784 são consideradas recuperadas enquanto outras 1.204.849 seguem em acompanhamento.
O grande número de óbitos desta terça-feira é consequência do fim de semana seguido aos feriados da Páscoa, já que equipes menores resultam em menos registros que acabam sendo contabilizados nos dias posteriores.
Já são 76 dias consecutivos em que a média móvel de mortes no país está acima de 1.000 e o 11º com a média acima de 2.500. Nesta terça-feira, a média móvel dos últimos 7 dias chegou a 2.775.
Atualmente, o Brasil registra uma taxa de mortalidade de 160 mortes e 6.234 casos positivos do vírus por cada 100.000 habitantes.
Desde janeiro, o Brasil vive uma segunda onda da COVID-19 que está em seu pior momento e sem indícios de queda nas cada vez mais aceleradas curvas de mortes e contágios, o que provocou um colapso sanitário em praticamente todos os estados do país, com falta de leitos, além de colocar o país como o novo epicentro mundial do vírus.
O estado de São Paulo (sudeste), o mais populoso e rico do Brasil, continua liderando as estatísticas, com 2.554.841 casos e 78.554 mortes.
O país iniciou a vacinação contra a COVID-19 em 18 de janeiro e, segundo o último boletim divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa, com base dos dados das secretarias de saúde regionais, 20.828.398 pessoas já receberam a primeira dose, o que corresponde a 9,84% da população brasileira.
A segunda dose já foi aplicada em 5.881.392 pessoas (2,78% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 26.709.790 já doses foram aplicadas em todo o país.