Beijing — A China vem adotando tecnologia de chuva artificial desde agosto para ajudar várias regiões a combaterem a seca, informou nesta terça-feira o Centro Meteorológico Nacional (CMN).
De 1º a 31 de agosto, aeronaves fizeram 75 voos, que duraram 211 horas no total, para induzir chuvas artificiais nas áreas atingidas pela seca, incluindo Hubei, Chongqing, Henan e Shaanxi, disse o oficial do CMN, Zhao Zhiqiang, em uma coletiva de imprensa.
Zhao revelou que essas operações devem ter coberto 1,45 milhão de km², desempenhando um papel vital na mitigação da seca e das altas temperaturas, aumento das reservas de água e estabilização da produção agrícola.
Essas operações também são apoiadas por tecnologias de ponta, como satélites meteorológicos, radares meteorológicos e veículos aéreos não tripulados, de acordo com o funcionário.
Zhao acrescentou que a chuva artificial também ajudou a domar incêndios florestais causados pelo clima quente em Chongqing e Sichuan.
A China passou pelo verão mais quente desde 1961, quando começou a manter registros meteorológicos completos.
A temperatura média do país de 1º de junho a 31 de agosto foi de 22,3 graus Celsius, 1,1 grau Celsius acima do que no mesmo período dos anos regulares e a mais alta desde 1961, segundo o Centro Nacional do Clima.