Beijing, 22 jul – Luo Zhaohui, chefe da Agência de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento da China (CIDCA, em inglês), refutou declarações enganosas recentes feitas por alguns oficiais dos EUA para difamar a política de ajuda externa da China.
Luo fez as observações no Fórum Anticorrupção sobre Cooperação para o Desenvolvimento Global, organizado em conjunto pela CIDCA e pelo Ministério do Comércio, na quinta-feira.
Falando no fórum, ele disse que a China sempre atribuiu grande importância à ajuda externa nos últimos 73 anos e obteve frutos ricos, enquanto os Estados Unidos frequentemente escrevem “cheques vazios” de assistência para buscar ganhos pessoais e interferir abertamente nos assuntos internos de outros países.
Ele destacou que os Estados Unidos têm um baixo histórico de ajuda externa, dificultando a conquista da confiança do mundo.
Os Estados Unidos nunca se esquivam de usar a ajuda como ferramenta para avançar seus próprios interesses e para se intrometer abertamente nos assuntos internos de outros países, disse Luo.
O lado americano apresentou pelo menos 60 iniciativas de ajuda externa nos últimos anos, disse Luo, acrescentando que, embora as iniciativas pareçam oferecer financiamento substancial, elas são difíceis de implementar e são “promessas vazias” ou apenas um jogo de números.
A política de ajuda externa da China, em contraste, não tem condições políticas agregadas e ajuda os países beneficiários a construir sua capacidade de autodesenvolvimento, disse Luo.
Ele acrescentou que a política de ajuda externa da China contribuiu significativamente para promover o desenvolvimento comum do mundo, particularmente para a melhoria das condições econômicas, sociais e de vida das pessoas nos países em desenvolvimento.
A China tem respondido ativamente à Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida do G20 (DSSI, em inglês), com suspensões de pagamento do serviço da dívida de mais de US$ 1,3 bilhão, representando quase 30% da suspensão total do serviço da dívida do G20, tornando-se o maior contribuinte para a DSSI, disse Luo.
“Acreditamos que, diante dos retrocessos na recuperação econômica global, das incertezas provocadas pela epidemia e pelo agravamento da crise alimentar, todos os países devem trabalhar juntos para superar as dificuldades”, acrescentou Luo.