Manila, 30 jun – O vice-presidente chinês, Wang Qishan, apresentou na quinta-feira uma proposta de quatro pontos sobre o desenvolvimento das relações entre a China e as Filipinas.
Como representante especial do presidente chinês Xi Jinping, Wang participou da posse de Ferdinand Romualdez Marcos como o 17º presidente das Filipinas.
Em uma reunião com o novo presidente filipino, Wang disse que o presidente Marcos e sua família deram grandes contribuições para melhorar a amizade China-Filipinas.
O lado chinês sempre deu prioridade às Filipinas em sua diplomacia de vizinhança, e está pronto para trabalhar com o novo governo filipino para continuar sua amizade, aumentar a confiança mútua e aprofundar a cooperação, a ponto de inaugurar uma nova “era de ouro” nos laços bilaterais, disse ele.
O vice-presidente chinês disse que ambos os lados devem desenvolver relações bilaterais sob a orientação dos dois chefes de Estado, que conduzirão o curso do desenvolvimento dos laços bilaterais.
Os dois países devem alinhar suas estratégias de desenvolvimento para promover novos pontos de crescimento da cooperação pragmática na nova era.
Os dois lados devem resolver adequadamente as diferenças e salvaguardar conjuntamente a paz e a tranquilidade no Mar do Sul da China, disse Wang.
Ele também disse que os dois países devem defender a igualdade e a justiça internacionais, e promover conjuntamente a paz e o desenvolvimento na Ásia, bem como o bem-estar da humanidade.
Por sua vez, Marcos saudou a presença de Wang na cerimônia de sua posse presidencial.
Marcos lembrou de sua visita à China em 1974, acompanhando sua mãe Imelda, e observou que a relação entre seu país e a China tem uma longa história e os dois povos estão próximos um do outro.
Descrevendo a China como o parceiro mais poderoso das Filipinas, Marcos ressaltou que a amizade de boa vizinhança está em conformidade com os interesses fundamentais de ambos os povos.
O novo governo filipino atribui enorme importância às relações com a China, e está disposto a aprofundar sua participação na construção conjunta do Cinturão e Rota, unir as mãos com a China no enfrentamento dos desafios regionais e elevar os laços bilaterais para um nível mais alto, acrescentou Marcos.