Yanqing, Beijing – A atleta norte-americana Summer Britcher viralizou na China no domingo após postar um vídeo sobre sua experiência na Vila Olímpica de Beijing 2022.
Embora a sessão oficial de treinamento olímpico da competição de luge ainda não tenha começado, a jovem de 27 anos se tornou tendência na China após o lançamento de um vídeo em sua rede social, em que ela expressa sua perplexidade com as camas inteligentes da Vila Olímpica.
“Eu tenho algo incrível para compartilhar. Não só não temos camas de papelão aqui, mas é como se o comitê organizador de Beijing dissesse: ‘como podemos superar absolutamente Tóquio?'” disse Britcher no vídeo.
No domingo, quando Britcher se encontrou com correspondentes da Xinhua no centro cultural da Vila Olímpica, ela elogiou muitas das instalações.
“É muito bonito. Eu gosto desta parede de gelo. E há um centro cultural bacana que é interessante para aprender um pouco mais sobre a China. Há uma sala de RV muito legal”, disse.
Os Jogos Olímpicos de Inverno de Beijing 2022 coincidem com o Ano Novo Chinês. Embora muitas atividades tenham sido canceladas por causa da pandemia da COVID-19, Britcher conseguiu conhecer um pouco mais sobre o festival.
“Eles têm na verdade um centro cultural completo, então podemos aprender um pouco, além disso, havia muito sobre as ervas tradicionais chinesas, isso era legal de se aprender”, afirmou Britcher.
Britcher odeia o inverno. No entanto, ela conquistou o maior número de vitórias na Copa do Mundo em individuais para um luger norte-americano, com cinco, e seu terceiro lugar na classificação geral de individuais na temporada 2017-18, empatando a posição mais alta de todos os tempos para um atleta norte-americano de luge.
Além da cama e das experiências na Vila Olímpica, Britcher também reconheceu a necessidade da gestão de circuito fechado colocada em prática pelos organizadores.
“É difícil porque normalmente, nas Olimpíadas, você pode dar a volta e ver coisas, e eu [gostaria] de ver muito mais o país”, disse a atleta de luge.
“Mas é importante manter todos seguros, as pessoas que vivem aqui e os atletas, então o circuito fechado é uma coisa boa, mas definitivamente tira um pouco da experiência”, acrescentou.
