Beijing — O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, pediu nesta segunda-feira aos empresários chineses e alemães que fortaleçam a comunicação e a cooperação e promovam a amizade entre os povos dos dois países.
Li fez as observações ao participar de uma reunião do comitê consultivo econômico China-Alemanha com a chanceler alemã, Angela Merkel, por meio de videoconferência.
Ouvindo as opiniões dos chefes das empresas chinesas e alemãs na reunião, Li disse que as vantagens complementares são a base da cooperação China-Alemanha, que é mutuamente benéfica em essência e beneficia diretamente os dois povos.
Ambas as partes devem insistir na abertura bidirecional, salientou o premiê, prometendo que a China continuará a aprofundar as reformas e a expandir a abertura.
O mercado chinês se tornará cada vez mais aberto e a China está disposta a expandir as importações de tecnologia e produtos estrangeiros avançados, garantiu ele.
Li ressaltou que a China continuará a criar um ambiente de negócios internacional orientado ao mercado e baseado na lei, e tratará igualmente todos os tipos de participantes do mercado, incluindo as empresas com financiamento estrangeiro.
A China também participará ativamente na formulação de padrões internacionais e melhorará a consistência entre os padrões chineses e internacionais. O país recebe de braços abertos as empresas alemãs que queiram investir e iniciar negócios na China e espera que a Alemanha expanda sua abertura para as empresas chinesas, destacou Li.
Como importantes economias do mundo, a China e a Alemanha devem aprofundar a cooperação nos campos de economia digital, manufatura inteligente, novas energias, finanças e seguro de vida. Os dois países devem facilitar o intercâmbio pessoal sob a premissa de prevenir e controlar a pandemia de COVID-19, explicou Li.
Ao elogiar o tremendo desenvolvimento das relações econômicas e comerciais entre a Alemanha e a China nos últimos 16 anos, Merkel apontou que seu país está disposto a continuar a fortalecer o diálogo e a comunicação bilateral, para coordenar a formulação de padrões, proporcionar um ambiente de mercado justo para as empresas de ambos os lados e injetar forte impulso para aprofundar a cooperação em informação e comunicação, economia digital, energias renováveis e outros campos.