Rio de Janeiro – O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que representa o país na 16ª Cúpula do BRICS, realizada esta semana em Kazan, na Rússia, disse nesta segunda-feira que a reunião deve concentra-se na cooperação entre os países membros e na adesão de novos países.
Vieira, que liderou a delegação brasileira na cúpula devido à ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sofreu um acidente doméstico, disse à imprensa que “aqui no BRICS a questão é a cooperação entre os países membros”.
Segundo Vieira, a agenda visa fortalecer a parceria entre os países membros, e também deverá concentrar-se na discussão da modalidade de adesão associada ao bloco. Até agora, quase 30 países manifestaram interesse em aderir ao grupo.
“O BRICS, com a sua expansão, é um processo em formação, e os chefes de Estado vão discutir todos os assuntos que estão na agenda, que são os novos parceiros e as modalidades de participação no bloco”, explicou o chefe da delegação brasileira .
Segundo diplomatas brasileiros, um dos destaques da cúpula deste ano é a definição dos critérios para novos membros incluídos no bloco, não como membros permanentes, mas como membros associados. Uma vez definidos os critérios, espera-se que os novos membros associados sejam anunciados.
A 16ª Cúpula do BRICS, que será realizada de 22 a 24 de outubro em Kazan, será o primeiro encontro do grupo com os novos membros que se juntaram ao bloco neste ano.
O governo russo informou que 32 países confirmaram a presença no evento, 23 deles representados por chefes de Estado.