Na Cúpula do Clima realizada no dia 22, o presidente chinês, Xi Jinping, pediu a construção de uma comunidade em harmonia entre a humanidade e a natureza. Ele enfatizou mais uma vez nos princípios de insistir no multilateralismo e no princípio de responsabilidades para todos, mas diferenciadas.
O tratamento das mudanças climáticas não deve ser uma moeda de troca para a geopolítica, e o multilateralismo opcional não é o verdadeiro multilateralismo. Segundo Xi Jinping, todos os países precisam respeitar a Lei Internacional e a justiça, aplicar ações eficazes, defender o sistema internacional com a ONU como o núcleo e observar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e o Acordo de Paris. Estes são os princípios básicos e nenhum país deve criar outras regras contra eles.
Além disso, por causa das diferenças dos níveis de desenvolvimento, das condições econômicas e das capacidades tecnológicas, não seria razoável que os países em desenvolvimento assumissem as mesmas responsabilidades e deveres que os países desenvolvidos, pois especialmente nos tempos atuais, sob o contexto da pandemia, os países em desenvolvimento estão enfrentando mais dificuldades. Por isso, aceitar que esses países possuem responsabilidades diferenciadas é outro princípio indispensável.
Xi Jinping pediu que os países desenvolvidos mostrem mais determinação e ambição e ofereçam mais apoio financeiro e tecnológico aos países em desenvolvimento.
Na 75ª Assembleia da ONU realizada no ano passado, Xi Jinping fez um compromisso de que a China atingirá o pico da emissão de carbono até 2030 e realizará a neutralidade de carbono antes de 2060. Na ocasião, o líder chinês disse que nos próximos cinco anos, o país controlará o aumento do consumo de carbono de forma mais rigorosa.
Na mesma ocasião, o presidente norte-americano, Joe Biden, também disse que até 2030, a emissão de carbono nos Estados Unidos deverá reduzir pelo menos 50% em comparação com 2005. Isso também é um sinal muito positivo após o retorno do país ao Acordo de Paris.
Segundo o relatório recém-publicado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2020 foi um dos três anos mais quentes na história da humanidade. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que já não temos tempo a perder. Todos os países precisam agir imediatamente para participar desta guerra a fim de defender nossa Terra. Neste momento, críticas já não adiantam e a cooperação é o mais importantes.