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Cientistas chineses desenvolvem pele eletrônica para dar sensação de toque a robôs

Nanjing – Pesquisadores chineses desenvolveram um novo tipo de pele eletrônica, permitindo que os robôs circulem em seus arredores por meio do toque no escuro quando a visibilidade é limitada.

A pele eletrônica de gel macio tem uma aparência de fita e imita as propriedades da pele humana, com recursos como elasticidade e capacidade de autocura. Também é capaz de detectar mudanças de temperatura e pressão, aumentando ainda mais sua utilidade para uso em robôs.

Uma grande dificuldade no desenvolvimento de pele eletrônica tem sido a falta de compostos adequados com propriedades físico-químicas e sensoriais como a pele humana. A equipe de pesquisadores da Universidade do Sudeste encontrou a solução ao desenvolver uma nova pele eletrônica baseada em seda natural, um material protéico.

Eles também adicionaram íons de cálcio que absorvem água, íons de hidrogênio fracamente ácidos e nanomateriais bidimensionais sensíveis a estímulos ambientais para sintetizar a pele eletrônica.

A pele eletrônica tem todas as propriedades físico-químicas semelhantes à pele desejadas, como elasticidade, capacidade de autocura, acidez fraca e atividades antibacterianas, e detecta temperatura ambiental, pressão e umidade uma vez ligada, disse Duan Shengshun, membro da equipe de pesquisa.

“A pele eletrônica se cura sozinha”, acrescentou Duan, observando que um enxerto de pele pode ser feito facilmente anexando uma nova peça à peça arranhada.

As descobertas foram publicadas na revista ACS Nano.

Agência Xinhua

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