Lhasa – O reassentamento está sendo realizado de maneira ordenada depois que um terremoto de magnitude 6,8 atingiu o distrito de Dingri, na Região Autônoma de Xizang, sudoeste da China, na manhã de terça-feira.
Até às 6 da manhã de quinta-feira, os dados oficiais davam conta de que 61.500 pessoas foram afetadas pelo terremoto. Um total de 224 locais de reassentamento foram criados para 47.500 residentes realocados, com suas necessidades básicas de vida garantidas, segundo uma coletiva de imprensa na quinta-feira.
Como as temperaturas sazonais podem cair abaixo de 10 graus Celsius negativos, um dos principais focos tem sido a distribuição de itens de intervalo para o frio. Entre eles, um total de 12.730 tendas foram montadas, 1.572 fogões foram instalados, 3.020 cobertores elétricos e 104 caminhões de combustível foram alocados para a área afetada pelo desastre, informou Hao Tao, vice-chefe do departamento regional de gestão de emergências.
“O fornecimento de materiais de socorro é geralmente adequado e as necessidades de vida dos residentes são basicamente garantidas. Os residentes locais agora podem ter refeições quentes, água potável e tratamento médico oportuno”, acrescentou Hao.
Para apoiar os esforços de ajuda humanitária, o Departamento de Organização do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) alocou fundos totalizando 50 milhões de yuans (US$ 6,96 milhões) para a região.
Os fundos foram provenientes de taxas do Partido cobradas dos membros do PCCh e administrados pelo departamento de organização em nome do Comitê Central do PCCh.
O departamento disse que os fundos devem ser alocados de forma acessível para os beneficiários que trabalham na linha de frente e pessoas que foram afetadas seriamente pelo desastre.