Campala – O Instituto Confúcio da Universidade Makerere, principal instituição de Uganda, comemorou seu 10º aniversário na segunda-feira, marcando uma década de incentivo aos intercâmbios culturais e linguísticos entre China e Uganda.
A cerimônia animada, realizada na universidade, teve apresentações culturais, como canções e danças chinesas. Delegações da China, professores e estudantes da universidade e representantes da comunidade chinesa de Uganda compareceram ao evento.
O ministro do Estado do Ensino Superior de Uganda, John Muyingo, elogiou o papel do instituto no fortalecimento dos laços Uganda-China por meio do intercâmbio cultural e de idioma na última década, em uma mensagem entregue pelo oficial de educação Ismail Mulindwa.
Muyingo destacou o papel instrumental do instituto na introdução do ensino da língua chinesa nas escolas de ensino médio de Uganda e no apoio à sua integração nos currículos do ensino superior.
Ele possui que, com o idioma chinês agora sendo ensinado e examinado em níveis mais altos, incluindo universidades, o ministério pretende estabelecer um programa de bacharelado em artes em educação com o idioma chinês como disciplina de ensino. Isso, disse ele, apoiará os esforços para treinar professores suficientes para atender à crescente demanda por educação em língua chinesa.
“Peço a todas as partes interessadas que continuem promovendo o entendimento intercultural, a inovação e a cooperação enquanto visamos o futuro para fortalecer o vínculo entre Uganda e China, aproveitando o poder transformador da educação e da extensão cultural para a melhoria de nossas nações”, disse ó ministro.
Fan Xuecheng, conselheiro do ministro na Embaixada Chinesa em Uganda, elogiou os professores, voluntários e estudantes do instituto por sua dedicação, o que fortaleceu a amizade entre as duas nações.
“A cooperação pragmática entre China e Uganda é um bom exemplo para os países em desenvolvimento buscarem o desenvolvimento por meio da unidade e da cooperação. Intercâmbios culturais e aprendizado mútuo sempre foram parte integrante e características vívidas da cooperação China-Uganda”, disse Fan.
Deng Guojun, vice-presidente da Universidade Xiangtan, que fundou o Instituto Confúcio na Universidade Makerere, disse que as duas universidades desenvolvem um vínculo estreito por meio do Plano de Cooperação 20+20 das Universidades China-África iniciado pelo Ministério da Educação da China. Esse programa conecta 20 universidades africanas com 20 contrapartes chinesas, promovendo colaboração e desenvolvimento mútuo.
Deng enfatizou o forte vínculo criado entre as duas universidades, mostrando orgulho em suas realizações compartilhadas. “Essas realizações nos dão muito orgulho, e esperamos que o sucesso do Instituto Confúcio continue nos próximos anos”.
O vice-reitor da Universidade Makerere, Barnabas Nawangwe, relatou o crescente interesse em estudos da língua chinesa, impulsionado pela expansão dos laços econômicos entre os dois países. Ele pediu investimento contínuo em infraestrutura e programas para atender à demanda crescente.
“Na próxima década, prevemos que o Instituto Confúcio na Universidade Makerere se tornará o principal centro de estudos da língua chinesa e cultura na África Oriental”, disse Nawangwe.
O evento também marcou o lançamento de duas novas associações, sendo a Associação de Ex-Estudantes do Instituto Confúcio da Universidade Makerere e a Associação de Professores de Língua Chinesa de Uganda.
As comemorações também coincidiram com o 20º aniversário do Instituto Confúcio globalmente, destacando seu impacto mais amplo na promoção de intercâmbios culturais e educacionais em todo o mundo.
