Beijing – Um relatório sobre a investigação de um incêndio que matou 39 pessoas em um prédio comercial e residencial na Província de Jiangxi, no leste da China, em janeiro, foi divulgado no sábado.
O relatório, que foi recentemente revisado e aprovado por uma reunião executiva do Conselho de Estado, identificou violações de várias partes.
Ele determinou que o proprietário do prédio havia realizado ilegalmente operações de aluguel no porão do prédio e uma instalação de armazenamento a frio estava em construção ilegalmente quando o incêndio começou.
O relatório também tornou públicos detalhes de várias outras violações, incluindo grandes defeitos encontrados nas instalações de prevenção a incêndio do edifício, a presença de treinamento educacional ilegal e operações de negócios hoteleiros, além de falha das autoridades locais responsáveis em desempenhar suas funções de supervisão e gerenciamento.
O incêndio começou em um complexo na cidade de Xinyu, em Jiangxi, em 24 de janeiro, matando 39 pessoas e ferindo outras nove, e causando perdas econômicas diretas avaliadas em quase 44 milhões de yuans (US$ 6 milhões), de acordo com o relatório.
Dez pessoas suspeitas de grandes responsabilidades no caso foram presas e 55 funcionários públicos locais foram responsabilizados por sua participação no incidente, com a maioria recebendo a severa ação disciplinar de demissão de funções administrativas.
As autoridades centrais também decidiram emitir advertências intrapartidárias a dois vice-governadores da Província de Jiangxi e a um funcionário de nível provincial.
A investigação foi aprovada pelo Conselho de Estado e realizada por uma equipe conjunta liderada pelo Ministério de Gerenciamento de Emergências.