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Moçambique inicia vacinação contra malária na região central

(240426) -- MAPUTO, April 26, 2024 (Xinhua) -- Mouzinho Saide (4th L), the director-general of Maputo Central Hospital (HCM), receives a portable electrocardiogram (ECG) device from Zhang Hao (1st R), head of the current Chinese medical team in Mozambique, during the handover ceremony in Maputo, Mozambique, on April 25, 2024. HCM, Mozambique's largest hospital, on Thursday received a donation of portable ECG devices from the West China Hospital of Sichuan University, also known as Huaxi Hospital. TO GO WITH "China's Huaxi Hospital donates mobile ECG devices to Mozambican hospital" (Photo by Israel Zefanias/Xinhua)

Maputo – Moçambique realizou a administração da vacina contra a malária na província central da Zambézia como parte dos esforços contínuos do governo para eliminar uma das principais causas de hospitalização e mortalidade no país.

   A vacina é de administração intramuscular, e o grupo alvo são crianças com idade entre os 6 e 11 meses de idade, disse Armindo Tiago, ministro da Saúde, durante a cerimônia de lançamento em Quelimane, capital provincial da Zambézia, nesta segunda-feira.

   Para as crianças que iniciarem a vacinação depois dos 6 meses, a segunda e terceira doses da vacina serão dadas com um espaçamento de quatro semanas entre elas, e a quarta e última dose com um espaçamento de seis meses, disse Tiago.

   Tiago afirmou que para a aquisição e distribuição da vacina o país investiu 211 milhões de meticais (US$ 3,3 milhões).

   O país tem 800.000 doses da vacina disponíveis, que serão administradas em todas as unidades de saúde da Província da Zambézia, disse ele.

   O foco na Província da Zambézia está relacionado com a disponibilidade limitada da vacina. Se a vacina não estivesse em falta, teria sido introduzida simultaneamente em todo o país, disse ele, acrescentando que o lançamento do imunizante pode cobrir todas as regiões do país até o próximo ano.

   Dos 6 milhões de pacientes com malária diagnosticados em Moçambique neste ano, 196 perderam suas vidas, segundo o ministro.

   De acordo com o ministro, após a vacinação, podem aparecer efeitos secundários como febre, dor ou inchaço no local da injeção, mas que é uma reação que irá passar em curto tempo. Portanto, ele apela a todos os setores da sociedade para cooperarem nesse esforço.

   Como a segunda província mais populosa do país, depois de Nampula, a Zambézia foi escolhida como a província pioneira devido ao alto número de casos de malária e mortes registradas entre crianças com menos de cinco anos de idade, conforme o Ministério da Saúde.

   “É segura, eficaz e proporciona proteção adicional contra a malária. Muitos países já introduziram a vacina contra a malária com resultados satisfatórios, como Malaui, Gana, Quênia, Benim, Burundi, Sudão do Sul, Uganda e Serra Leoa”, destaca o ministro.

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