Nova Déli – A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) anunciou neste sábado a inclusão do Eixo Central de Beijing: Um Conjunto de Edifícios que Exibe a Ordem Ideal da Capital Chinesa, em sua lista do patrimônio mundial.
Até agora, a China tem um total de 59 sítios do Patrimônio Mundial.
O Eixo Central de Beijing, inicialmente estabelecido no século 13 e formado no século 16, atravessa a cidade antiga de Beijing de norte a sul. Tornou-se o eixo urbano mais longo do mundo hoje, abrangendo 7,8 quilômetros.
A área patrimonial do Eixo Central de Beijing cobre 589 hectares, com uma zona de separação de 4.542 hectares. Sua localização, layout, forma urbana e design refletem a antiga tradição chinesa de planejamento urbano, servindo como um importante emblema que destaca as características distintivas da civilização chinesa.
O Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO reconheceu a integridade, a autenticidade e o status de proteção e gestão do Eixo Central de Beijing. Também reconheceu o papel contínuo da área como um centro social e político na sociedade chinesa.
O comitê acredita que o Eixo Central de Beijing representou um tipo único na história das cidades do mundo, incorporando os conceitos filosóficos tradicionais chineses de “Zhong” (centralidade) e “He” (harmonia) e fazendo contribuições significativas para a história do planejamento urbano em todo o mundo.
A organização também elogiou muito os tremendos esforços do governo chinês e as realizações notáveis na proteção e preservação do patrimônio cultural da antiga cidade de Beijing.