Beijing – O setor de comércio eletrônico da China registrou um crescimento robusto no primeiro semestre de 2024, alimentando o impulso para a recuperação do consumo na segunda maior economia do mundo.
As vendas no varejo online durante esse período aumentaram 9,8% em termos anuais para 7,1 trilhões de yuans (US$ 996 bilhões), dos quais as vendas no varejo de mercadorias atingiram 5,96 trilhões de yuans, marcando um aumento de 8,8%, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Comércio nesta sexta-feira.
A pasta informou que os produtos digitais, o consumo de serviços e os programas de substituição (de bens) foram os três novos motores do crescimento do consumo durante o período.
Em termos de produtos digitais, os equipamentos de aprendizado de IA e os dispositivos vestíveis inteligentes cresceram 136,6% e 31,5%, respectivamente.
Quanto ao consumo de serviços, os serviços online de viagens e de catering pesquisados cresceram 59,9% e 21,7%, respectivamente.
As plataformas de comércio eletrônico na China se coordenaram para oferecer serviços de substituição de mais de 400 mil produtos e serviços de reciclagem que abrangem mais de 300 categorias de mercadorias. Os serviços de substituição fizeram com que as vendas de refrigeradores, máquinas de lavar, telefones celulares e TVs aumentassem 82,1%, 70,4%, 63,9% e 54,3%, respectivamente, nas principais plataformas de compras online.
Como o comércio eletrônico impulsiona a recuperação do consumo no mercado interno, a cooperação internacional no setor também se expandiu ainda mais. No primeiro semestre deste ano, a China assinou memorandos de cooperação de comércio eletrônico com a Sérvia, o Bahrein e o Tajiquistão, elevando o número total de países parceiros de comércio eletrônico da Rota da Seda para 33, segundo a pasta.