Rio de Janeiro – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 42,3 bilhões no primeiro semestre, uma queda de 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Secretaria de Comércio Exterior do país do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No total, as exportações atingiram US$ 167,6 bilhões entre Janeiro e Junho, crescendo 1,4% em comparação com o mesmo período de 2023. Por outro lado, as importações cresceram 3,9%, totalizando US$ 125,3 bilhões.
Segundo o MDIC, o volume exportado de janeiro a junho de 2024 é um novo recorde histórico. No entanto, o governo destacou uma redução nas vendas de produtos agrícolas, como a soja, com uma queda de 8,4% em relação a igual período do ano passado.
Em junho, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,7 bilhões, representando uma queda de 33,4% em relação ao mesmo mês de 2023.
As exportações em junho de 2024 totalizaram US$ 29 bilhões, uma queda de 1,9% comparada ao mesmo mês do ano passado. Já as importações cresceram 14,4% no período, totalizando US$ 22,3 bilhões.
O governo reviu suas estimativas para a balança comercial deste ano, que deverá fechar 2024 com um excedente de US$ 79,2 bilhões.
Caso a previsão seja confirmada, será o segundo maior saldo da série histórica, superado apenas pelo resultado do ano passado, quando somou US$ 98,9 bilhões.
As exportações deverão atingir recorde no acumulado do ano até dezembro, mas o aumento das importações reduzirá o superávit na balança.
Segundo o governo, o aumento das importações se deve ao aumento da renda da população brasileira e a maior produção industrial, que exige mais insumos e compra de bens de capital.
