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Controle de exportação de grafite pela China é prática comum e não visa nenhum país, diz ministério

Beijing – O Ministério do Comércio da China informou nesta quinta-feira que exercer controles de exportação de certos produtos de grafite é uma prática internacional comum e que o próximo ajuste nacional nas políticas relacionadas não é direcionado a nenhum país ou região específica.

A partir desta sexta-feira, a China proíbe a exportação de materiais de grafite artificial e produtos relacionados com alta pureza, alta resistência e alta densidade, bem como grafite em floco natural e seus produtos, a menos que seja concedida uma permissão.

A porta-voz da pasta, Shu Jueting, observou em uma coletiva de imprensa que a China impôs controles temporários à exportação de produtos de grafite, incluindo materiais de ânodo de bateria, desde 2006 para cumprir obrigações internacionais de não proliferação e salvaguardar sua segurança e interesses nacionais. As novas medidas a entrarem em vigor vêm como uma melhoria das regras existentes e, na verdade, suspendem os controles sobre alguns produtos menos sensíveis, explicou.

No processo de formulação de políticas, o ministério ouviu amplamente as opiniões das indústrias e empresas relevantes, exaltou Shu, observando que a China sempre estará comprometida em manter a segurança e a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais.

Em termos das restrições de exportação do país a produtos industriais e materiais contendo gálio e germânio que entraram em vigor a partir de 1º de agosto, Shu apontou que o ministério aprovou os pedidos de exportação de algumas empresas para produtos de gálio e germânio que cumprem os regulamentos relevantes.

O ministério continuará a analisar outros pedidos de licença e tomar decisões de acordo com os procedimentos legais, ressaltou Shu. 

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