Beijing – O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5,5% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, mostraram dados do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) divulgados nesta segunda-feira.
O PIB da China atingiu 59,3 trilhões de yuans (US$ 8,3 trilhões) no primeiro semestre.
No segundo trimestre, o PIB do país subiu 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o DNE.
No primeiro semestre, face a um ambiente internacional grave e complexo e às árduas tarefas de reforma, desenvolvimento e estabilidade internas, todas as regiões e departamentos fizeram grandes esforços para estabilizar o crescimento, o emprego e os preços, disse o porta-voz do DNE, Fu Linghui, numa coletiva de imprensa.
A demanda do mercado se recuperou gradualmente, a produção e a oferta continuaram a aumentar e o desempenho econômico, em geral, melhorou, acrescentou Fu.
As vendas de bens de consumo no varejo subiram 8,2% anualmente no primeiro semestre, 2,4 pontos percentuais a mais do que no primeiro trimestre, disse o porta-voz do DNE. Essas vendas totalizaram 22,76 trilhões de yuans no primeiro semestre. Só em junho, subiram 3,1% em termos anuais.
O valor agregado da produção industrial do país, um importante indicador econômico, subiu 3,8% em termos anuais no primeiro semestre, de acordo com o DNE. Somente em junho, a produção industrial subiu 4,4% em termos anuais.
O investimento em ativos fixos na China subiu 3,8% em termos anuais no primeiro semestre, segundo os dados do DNE.
A produção de serviços de valor acrescentado do país subiu 6,4% em termos anuais no primeiro semestre. A taxa de crescimento acelerou 1 ponto percentual em relação ao ritmo registrado no primeiro trimestre.
A taxa de desemprego urbano pesquisada na China ficou em 5,3% no primeiro semestre, 0,2 ponto percentual menor do que no primeiro trimestre, mostraram dados oficiais. Na base mensal, a taxa ficou inalterada em relação a maio, em 5,2%.
A renda disponível per capita na China ficou em 19.672 yuans no primeiro semestre, um aumento de 6,5% em termos nominais, mostraram dados nesta segunda-feira. Após a dedução dos fatores de preços, a renda disponível per capita aumentou 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado.