Lhasa – A Região Autônoma do Tibet, no sudoeste da China, estabeleceu um sistema básico de serviço de medicina tibetana que cobre toda a região, informou a comissão regional de saúde neste sábado.
Os serviços de medicina tibetana agora podem ser fornecidos em todos os centros de serviços comunitários de saúde na região, em 94,4% de seus hospitais municipais e em 42,4% de suas clínicas rurais.
A medicina tibetana, conhecida como “Sowa Rigpa” em tibetano, tem uma história de 2.500 anos. Ela absorveu as influências da medicina tradicional chinesa, indiana e árabe e é praticada principalmente no Tibet e na região do Himalaia.
Nos tempos antigos, os praticantes tibetanos (conhecidos como Manpa no Tibet) coletavam animais, plantas e minérios para usar como ingredientes para curar doenças. Em 2018, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) inscreveu o banho medicinal Lum de Sowa Rigpa, da China, na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Para melhor preservar e promover a cultura étnica tradicional, o Tibet se esforçou para promover o desenvolvimento geral da medicina tibetana em saúde, pesquisa científica, educação e aplicações comerciais.
Ao longo dos anos, os produtores de remédios tibetanos progrediram de oficinas manuais para fábricas e empresas padronizadas. Somente no ano passado, as vendas dos fabricantes de remédios tibetanos da região ultrapassaram 2,5 bilhões de yuans (cerca de US$ 363 milhões), gerando uma receita tributária de cerca de 350 milhões de yuans.
A região continuará melhorando seus modelos de cultivo de talentos da medicina tibetana e promoverá a aplicação de conquistas científicas e tecnológicas relevantes durante o período do 14º Plano Quinquenal da China (2021-2025), informou a comissão.