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China compartilha abertamente informações e dados sobre COVID, diz porta-voz

Beijing – A China sempre manteve uma estreita comunicação com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e compartilhou informações e dados sobre a epidemia de maneira oportuna, aberta e transparente de acordo com a lei, disse nesta quinta-feira Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

   A porta-voz fez as observações em uma coletiva de imprensa diária ao responder a uma pergunta sobre o tema, acrescentando que, com o ajuste da política chinesa de resposta à COVID, o lado chinês continuará a realizar intercâmbios técnicos e outras atividades com a OMS.

   Desde o início da COVID, a China tem compartilhado informações e dados com a comunidade internacional de maneira aberta e transparente. A China compartilhou a sequência do genoma do vírus na primeira oportunidade, dando uma contribuição importante para a pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos e vacinas em países ao redor do mundo, lembrou Mao.

   Mao disse que a China realizou uma estreita cooperação com a OMS ao longo dos anos, mantendo canais abertos para uma comunicação próxima em três níveis – com a sede da OMS, com o Escritório Regional do Pacífico Ocidental e com o Escritório de Representação na China.

   Os números preliminares mostram que, desde que a COVID foi relatada pela primeira vez, os dois lados tiveram mais de 60 intercâmbios técnicos sobre contenção, tratamento, pesquisa e desenvolvimento de vacinas e rastreamento de origens da COVID, acrescentou Mao.

   Depois de aperfeiçoar recentemente suas medidas de resposta à COVID, a China realizou várias reuniões técnicas com a OMS, revelou ela.

   Em 9 de dezembro de 2022, a Comissão Nacional de Saúde da China realizou uma reunião especial com o Escritório de Representação da OMS na China, durante a qual a Comissão  informou à OMS sobre a contenção e o tratamento da doença na China.

   Em 30 de dezembro de 2022, a China e a OMS realizaram outra reunião técnica sobre a COVID-19. Os dois lados trocaram opiniões sobre a situação atual da COVID, cuidados clínicos, vacinação e outras questões técnicas. Especialistas chineses compartilharam em detalhes os antecedentes e a base para o aperfeiçoamento da política e forneceram uma atualização abrangente sobre a situação atual na China.

   Em 3 de janeiro de 2023, a China, a convite da OMS, enviou especialistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças para uma reunião do Grupo Consultivo Técnico da OMS sobre a Evolução do Vírus SARS-CoV-2, onde forneceram uma atualização abrangente sobre os recentes desenvolvimentos e variantes da COVID na China.

   Em 5 de janeiro de 2023, a OMS realizará uma reunião com os Estados-membros. A China pediu a especialistas pertinentes que participem da reunião, quando informarão ainda mais à OMS sobre a contenção da epidemia na China em detalhes e responderão a questões técnicas que são de preocupação para outras partes.

   Além de tudo isso, recentemente os departamentos relevantes da China compartilharam os dados do genoma do vírus de casos de COVID na China por meio da Iniciativa Global de Compartilhamento de Dados de Gripe Aviária (GISAID), acrescentou Mao.

   Mao disse que a OMS observou em muitas ocasiões que as reuniões técnicas entre a China e a OMS decorreram sem problemas e produziram resultados positivos. As informações e os dados que a China compartilhou ajudaram os cientistas de todos os países a aprender sobre a evolução do vírus e fortaleceram a confiança da comunidade científica global na resposta da China à COVID.

   No momento, a situação da COVID na China está sob controle. À medida que a China ajusta sua política de resposta à COVID, continuará a realizar atividades, incluindo intercâmbios técnicos com a OMS. Espera-se que o Secretariado da OMS assuma uma posição baseada na ciência, objetiva e justa e desempenhe um papel positivo no enfrentamento da pandemia globalmente, acrescentou Mao.

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