Chengdu — Centenas de milhões de agricultores chineses celebraram o quinto festival da colheita nesta sexta-feira, visto que o país deve ter uma safra abundante apesar dos impactos da COVID-19 e do clima extremo.
Depois de superar o impacto das raras enchentes de outono do ano passado no norte, a semeadura tardia de trigo de inverno, ressurgimentos esporádicos de casos da COVID-19, e grave calor e seca em algumas regiões do sul, a China teve aumentos na produção de grãos de verão e arroz precoce e deve colher outra safra abundante este ano.
Em um parque agro-expo na cidade de Chengdu, no sudoeste do país, um dos locais da celebração do festival de safra deste ano, os moradores do distrito de Xinjin participaram de várias atividades com tema agrícola na manhã de sexta-feira, como exposições de produtos, cerimônias para premiar “agricultores de melhor desempenho” e competições de fitness.
“Graças aos avanços tecnológicos, conquistei colheitas de tangerina e testemunhei um aumento da renda anual nestes anos”, disse Tan Jing, participante que possui uma área de plantio de tangerina de mais de 2 mil mu (133,33 hectares) na aldeia de Jinlong, em Chengdu, capital da Província de Sichuan.
Desde 2018, o festival de safra dos agricultores chineses coincide com o equinócio de outono de cada ano, que é um dos 24 termos solares do calendário lunar chinês e geralmente cai entre 22 e 24 de setembro durante a temporada de colheita agrícola do país.
A produção total de grãos da China consiste em três etapas – arroz precoce, grãos de verão e produção de outono. A produção de grãos de outono representa cerca de 75% da produção anual de grãos. O país pretende alcançar uma produção de grãos de mais de 650 bilhões de quilos este ano