Beijing — A lacuna de desenvolvimento regional na China vem diminuindo na última década graças aos esforços do país para coordenar o desenvolvimento regional.
As taxas de crescimento econômico nas regiões central e ocidental do país têm sido mais altas do que as das regiões orientais há muitos anos, disse Xiao Weiming, oficial da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira.
A China é um país vasto, com uma enorme população e notáveis diferenças regionais e suas regiões orientais são mais desenvolvidas. O governo tem empreendido grandes esforços para impulsionar o crescimento econômico de suas regiões menos desenvolvidas.
Em 2021, o PIB do Centro da China foi de 25 trilhões de yuans (US$ 3,6 trilhões), um aumento de 13,5 trilhões de yuans em relação a 2012, e sua participação no PIB nacional foi de 22%, contra 21,3% em 2012.
Em 2021, o PIB do Oeste da China foi de 24 trilhões de yuans, um aumento de 13,3 trilhões de yuans, 21,1% do PIB nacional, contra 19,6% em 2012.
O PIB per capita do Leste do país foi 1,53 vez o PIB do Centro da China em 2021, caindo de 1,69 vez em 2012. O PIB per capita do Leste da China encolheu de 1,87 vez o PIB do Oeste da China em 2012 para 1,68 vez em 2021.
O comprimento total das ferrovias em operação no centro e oeste da China é agora de aproximadamente 90.000 quilômetros, quase 60% do total do país.
Nos últimos anos, a China revelou vários planos para facilitar o desenvolvimento regional, como planos para o desenvolvimento coordenado da região Beijing-Tianjin-Hebei, o desenvolvimento da Faixa Econômica do Rio Yangtze, o desenvolvimento da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e a conservação ecológica e o desenvolvimento de alta qualidade da bacia do Rio Amarelo.
