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China fez progressos sólidos no cuidado de idosos na última década, diz CNS

Beijing — A China tem feito progressos notáveis no cuidado de idosos na última década, em meio a esforços contínuos para melhorar políticas e sistemas relevantes e a implementação de medidas concretas, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde (CNS) nesta terça-feira.

Dados divulgados pela CNS em uma coletiva de imprensa mostram que, entre 2012 e 2021, o governo central destinou 35,9 bilhões de yuans (US$ 5,17 bilhões) para o desenvolvimento de instalações de serviços de cuidados de idosos.

Até o primeiro trimestre de 2022, cerca de 360 mil instituições e estabelecimentos para cuidado de idosos haviam sido criados em todo o país, com o número de leitos quase dobrando para 8,13 milhões em relação a 2012.

Os serviços comunitários de atendimento ao idoso estão agora acessíveis a todas as comunidades urbanas e mais da metade das comunidades rurais, de acordo com os dados.

A China encara uma grande tarefa para enfrentar o envelhecimento populacional, com uma grande população de idosos que está crescendo em um ritmo rápido, disse Wang Haidong, oficial da CNS.

Dados oficiais mostram que até o final de 2021, a China tinha 267 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, ou 18,9% da população total. Aquelas com 65 anos ou mais representavam mais de 14% da população.

Esforços foram feitos para melhorar o sistema de previdência social dos idosos e proteger seus direitos e interesses nos últimos 10 anos.

Até o final de 2021, 1,03 bilhão de pessoas na China estavam cobertas por seguros básicos de velhice e 1,36 bilhão estavam cobertos por seguro médico.

Havia 6.492 instituições no país que prestam atendimento integrado ao idoso e serviços médicos.

Desde 2012, as agências de assistência jurídica em todo o país lidaram com cerca de 1,1 milhão de casos envolvendo idosos.

Uma campanha especial foi lançada em abril deste ano para reprimir fraudes direcionadas aos idosos. 

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