Beijing — Pesquisadores chineses publicaram recentemente uma avaliação da mitigação do aquecimento global pela neutralidade de carbono na China, observando que os esforços do país podem mitigar o aquecimento global em 0,48 e 0,40 grau Celsius em cenários de emissão intermediária e muito alta de gases de estufa.
De acordo com o estudo publicado na revista Nature Communications, em comparação com o período de 1850 a 1900, estima-se que a temperatura média global da superfície de 2081 a 2100 aumente 1,7 grau Celsius sob o cenário de baixa emissão de gases de estufa.
Estima-se que a temperatura média global da superfície de 2081 a 2100 aumente em 2,7 e 3,4 graus Celsius respectivamente sob os dois cenários de emissão intermediária, e em 4,7 graus Celsius sob o cenário de emissão muito alta.
A temperatura global da superfície de 2001 a 2020 foi 0,99 grau Celsius maior que a de 1850 a 1900, segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas.
Pesquisadores da Universidade Normal de Nanjing, da Universidade de Beijing, da Universidade de Tsinghua e de instituições sob a Academia Chinesa de Ciências usaram um modelo que consiste em atmosfera, terra, oceano, rio e outros componentes para a simulação.
Os resultados da simulação mostram que esforços conjuntos de todos os países do mundo são necessários para mitigar o aquecimento global por meio de ações de carbono líquido zero, de acordo com o estudo.
