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Ecossistemas terrestres da China podem compensar 18% de emissões de CO2 relacionadas à energia em 2060, diz estudo

Beijing — Pesquisadores chineses publicaram recentemente uma avaliação do sequestro terrestre de carbono (TCS, em inglês) da China de 2010 a 2060, revelando que seus ecossistemas terrestres podem compensar até 18% das emissões de CO2 do país liberadas do consumo de energia.

   As emissões chinesas de CO2 liberadas do consumo de energia representaram mais de 85% de suas emissões totais de CO2 em 2020.

   É importante alcançar a neutralidade de carbono aumentando o sequestro de carbono dos ecossistemas terrestres e compensando parte das emissões de CO2. No entanto, o quanto o TCS da China poderia ajudar a mitigar as emissões de CO2 relacionadas à energia permanece incerto.

   Pesquisadores do Instituto de Botânica e do Instituto de Física Atmosférica, ambos da Academia Chinesa de Ciências, quanto de algumas universidades chinesas, avaliaram o sequestro de carbono terrestre da China de 2010 a 2060 e sua contribuição para compensar as emissões de CO2 relacionadas à energia do país.

   O estudo revela que a maioria do sequestro de carbono vem das florestas, representando de 68% a 71% da quantidade total. Terra de cultivo fornece de 12% a 13%, enquanto pântanos, pastagens e arbustos juntos cobrem de 17% a 19%.

   De acordo com o estudo, em diferentes cenários de políticas e climas, os ecossistemas terrestres da China podem compensar de 12% a 15% das emissões de CO2 relacionadas à energia em 2030 e de 13% a 18% em 2060.

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