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Cientistas da China e Mianmar encontram novas evidências sobre formação do Planalto Qinghai-Tibet

Foto aérea tirada em 6 de abril de 2020 mostra uma vista do Rio Zayu no distrito de Zayu da cidade de Nyingchi, Região Autônoma do Tibet, sudoeste da China. (Xinhua/Hou Jie)

Beijing – Geólogos da China e de Mianmar encontraram novas evidências sísmicas para apoiar um modelo que explica como o subcontinente indiano se afastou para o norte anormalmente rápido e colidiu com a Ásia nos tempos antigos.

O estudo, publicado no sábado na revista Science Advances, revela que o fechamento do Oceano Neo-Tétis na Era Mesozoica e a subsequente formação do Planalto Qinghai-Tibet foram provavelmente causados por dupla subdução, um processo geodinâmico no qual duas placas se seguindo são síncronamente subduzidas.

Os pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências, da Sociedade de Geociências de Mianmar, da Universidade de Yangon e da Universidade de Dagon conduziram uma investigação de alta resolução das estruturas do manto superior sob Mianmar.

A região de Mianmar ocupa o extremo leste do sistema colisional indiano-asiático. Devido à menor reformulação da colisão continental, é um lugar ideal para sondar possíveis restos de placa de dupla subdução, de acordo com o estudo.

A pesquisa revela, pela primeira vez, duas placas subparadas subparalelas preservadas intactas no atual manto superior sob o regime tectônico Neo-Tethya, apoiando o modelo de subdução dupla do Oceano Neo-Tétis.

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