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Gabinete do Comissário da chancelaria chinesa na RAEHK critica relatório de direitos humanos dos EUA

cerimônia de hasteamento da bandeira nacional é realizada pelo Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores chinês na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) em Hong Kong, sul da China, em 1º de julho de 2021. (Xinhua)

Hong Kong, 15 abr – O gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) desaprovou veementemente e rejeitou firmemente nesta quinta-feira o relatório de direitos humanos dos Estados Unidos.

Os Relatórios Nacionais sobre Práticas de Direitos Humanos de 2021 do Departamento de Estado dos EUA mais uma vez invadiu os assuntos internos da China, incluindo os assuntos de Hong Kong, disse um porta-voz do gabinete em um comunicado.

Segundo o documento, o relatório difamou a lei de segurança nacional em Hong Kong e o novo sistema eleitoral e caluniou a administração baseada na lei do governo da RAEHK.

O porta-voz apontou que os direitos legítimos e as liberdades de expressão, imprensa e associação dos residentes de Hong Kong têm sido protegidos.

A implementação da lei de segurança nacional e a prática bem-sucedida do novo sistema eleitoral preencheram as lacunas em Hong Kong na salvaguarda de segurança nacional, removeram os obstáculos ao desenvolvimento de democracia em Hong Kong e defenderam o Estado de Direito e a ordem pública na região, de acordo com o porta-voz.

“A lei e o sistema eleitoral conquistaram o apoio de todo o povo chinês, incluindo os compatriotas de Hong Kong”, observou o porta-voz. “O governo da RAEHK está unindo pessoas de todas as esferas sociais para se concentrar no combate à epidemia da COVID-19, na revitalização da economia e na melhora da subsistência da população.”

O porta-voz enfatizou que os Estados Unidos têm um histórico ruim em termos de respeito e proteção de direitos humanos tanto interna como externamente, mas ainda estão obcecados em confundir o certo e o errado e espalhar mentiras políticas e preconceitos ideológicos sob o pretexto de “direitos humanos”.

O índice de liberdade e a classificação do Estado de Direito dos EUA ficaram atrás de Hong Kong e a América enfrenta tragédias de direitos humanos, como respostas falhas à COVID-19, racismo sistêmico e violência armada feroz dentro do país, destacou o porta-voz.

“Para os Estados Unidos, defender os ‘direitos humanos’ é apenas da boca para fora. O mundo tem visto mais claramente a hipocrisia e a hegemonia do país”, assinalou o porta-voz. “Os EUA não têm o direito de palestrar Hong Kong, como parte da China, sobre a questão dos direitos humanos.”

O porta-voz reiterou que Hong Kong faz parte da China e os assuntos de Hong Kong são puramente assuntos internos chineses, acrescentando que a China está totalmente determinada a salvaguardar sua soberania, sua segurança e seus interesses de desenvolvimento nacionais, além de se opor à interferência externa nos assuntos de Hong Kong.

“Exigimos que os EUA reflitam sobre si mesmos, respeitem o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais e parem imediatamente com a farsa política que prejudica Hong Kong em nome dos ‘direitos humanos’,” ressaltou o porta-voz.

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