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Diplomata sênior da China se reúne com conselheiro de segurança nacional dos EUA

Yang Jiechi (primeiro à esquerda), membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e diretor do Escritório da Comissão de Assuntos Exteriores do Comitê Central do PCCh, reúne-se com o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan (primeiro à direita), em Roma, Itália, em 14 de março de 2022. (Xinhua/Jin Mamengni)

Roma – Yang Jiechi, membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), reuniu-se com o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, nesta segunda-feira em Roma, capital da Itália.

Ambos os lados conduziram uma comunicação franca, profunda e construtiva sobre as relações China-EUA, bem como questões internacionais e regionais de interesse comum.

Os dois lados concordaram em implementar conjuntamente o consenso alcançado pelos dois chefes de Estado, aumentar o entendimento, manejar as diferenças, expandir o consenso e fortalecer a cooperação, a fim de acumular condições para trazer as relações China-EUA de volta ao caminho do desenvolvimento saudável e estável.

Yang, também diretor do Escritório da Comissão de Assuntos Exteriores do Comitê Central do PCCh, disse que a implementação do consenso entre os dois chefes de Estado é a tarefa mais importante para as relações China-EUA.

Ele disse que o presidente Xi Jinping propôs respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha como os três princípios no desenvolvimento das relações China-EUA na nova era, o que traçou o curso para o desenvolvimento dos laços bilaterais.

O presidente dos EUA, Joe Biden, respondeu positivamente com compromissos importantes como o de que os Estados Unidos não buscarão uma nova Guerra Fria ou mudarão o sistema da China, nem se oporão à China através do fortalecimento de alianças, apoiarão a “independência de Taiwan”, ou buscarão o confronto com a China, disse Yang.

O lado chinês sempre vê e lida com as relações bilaterais de acordo com os três princípios apresentados pelo presidente Xi, disse Yang, expressando sua esperança de que o lado dos EUA possa realmente cumprir as promessas do presidente Biden.

Sob a atual situação internacional, a China e os Estados Unidos devem fortalecer o diálogo e a cooperação, manejar adequadamente as diferenças e prevenir conflitos e confrontos, o que não só serve aos interesses dos povos dos dois países, mas também atende à expectativa da comunidade internacional e aos interesses das pessoas em todo o mundo, acrescentou.

Salientando que a questão de Taiwan diz respeito à soberania e integridade territorial da China, Yang disse nos três comunicados conjuntos China-EUA, o lado americano reconheceu explicitamente que existe apenas uma China e que o princípio de Uma Só China é a premissa para estabelecer relações diplomáticas entre a China e os Estados Unidos, bem como a base política de suas relações.

A atual administração dos EUA comprometeu-se a aderir à política de Uma Só China e não apoiar a “independência de Taiwan” em relação à questão de Taiwan, mas suas ações são obviamente inconsistentes com suas declarações, disse ele.

O lado chinês expressa grande preocupação e firme oposição às recentes palavras e ações erradas do lado dos EUA em questões relacionadas a Taiwan, observou Yang, acrescentando que qualquer tentativa de perdoar e apoiar as forças separatistas da “independência de Taiwan”, ou jogar o “cartão de Taiwan” e usar a questão de Taiwan para conter a China será inútil.

A China pede que o lado dos EUA reconheça a alta sensibilidade da questão de Taiwan, respeite o princípio de Uma Só China, as disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA e os compromissos feitos pelo lado dos EUA, e pare de ir mais longe no caminho perigoso.

Yang expôs a posição solene da China em questões relacionadas a Xinjiang, Tibet e Hong Kong, apontando que essas questões dizem respeito aos principais interesses da China e são assuntos internos da China que não permitem a interferência estrangeira. Qualquer tentativa de usar essas questões para suprimir a China falhará, disse ele.

Yang observou que buscar consensos e deixar de lado as diferenças e construir uma ponte de cooperação em cima da solução adequada das diferenças é o caminho certo para a China e os Estados Unidos conviverem um com o outro, o que tem sido testado pela prática desde que o Comunicado de Shanghai foi emitido há 50 anos.

Os dois lados devem aprender com a história, compreender a premissa do respeito mútuo, manter a linha de fundo da convivência pacífica e aproveitar a chave da cooperação ganha-ganha, disse ele.

Os dois lados também trocaram opiniões sobre questões internacionais e regionais, incluindo a questão da Ucrânia, a questão nuclear da Península Coreana, a questão nuclear do Irã e a questão do Afeganistão.

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