Lhasa, 14 jan – A Região Autônoma do Tibet, no sudoeste da China, administrou 8,07 milhões de doses de vacina contra a COVID-19, em comparação com sua população de 3,65 milhões, informaram as autoridades locais na quinta-feira.
Na quarta-feira, 3,52 milhões de pessoas tomaram sua primeira dose da vacina, enquanto 3,33 milhões de pessoas tomaram a segunda, disse a comissão regional de saúde à Xinhua.
A região também está acompanhando de perto o restante do país na administração de doses de reforço e já completou 1,22 milhão de terceira dose, segundo a comissão.
A comissão acrescentou que cerca de 95% das pessoas com 3 anos ou mais receberam suas segundas doses até agora.
A vacinação generalizada forneceu uma forte garantia para “formar uma barreira de imunidade de rebanho de alta qualidade e garantir a saúde e a segurança das pessoas”, disse a comissão.
Até o fim de quarta-feira, o Tibet passou 714 dias sem relatar nenhum novo caso confirmado ou suspeito, disse a comissão em uma atualização diária sobre a COVID-19.
A região relatou um caso confirmado no fim de janeiro de 2020, o primeiro e até agora o único caso encontrado no Tibet.
Este ano, o Tibet continuará a expandir a cobertura de vacinação para obter imunidade em massa de alta qualidade “o mais cedo possível”, disse a comissão.
Diante do ressurgimento de casos transmitidos localmente em todo o país, a regiãos intensificou notavelmente suas medidas de controle. Um resultado de teste de ácido nucleico negativo é rotineiramente necessário para a entrada na região de outras regiões de nível provincial.
Os locais públicos na capital regional Lhasa exigem não apenas máscaras e verificações de temperatura, mas também a digitalização de um código de resposta rápida para permitir o rastreamento preciso e rápido dos visitantes.
A contagem nacional mostrou que 124 novos casos de COVID-19 transmitidos localmente foram relatados na quarta-feira na parte continental da China. Quase 2,92 bilhões de doses de vacina contra COVID-19 foram administradas na parte continental até quarta-feira, segundo a Comissão Nacional de Saúde.