Santiago — As eleições presidenciais, parlamentares e regionais começaram no Chile no domingo, com grande participação nas urnas em meio à pandemia de COVID-19.
As eleições estão ocorrendo em um ambiente particularmente polarizado, e o presidente eleito governará o país atingido por alta inflação, pandemia e agitação social enquanto continua o processo de redação de uma nova constituição.
O presidente Sebastian Pinera convidou os cidadãos a votarem “com convicção, sabendo que vivemos tempos difíceis, mas com unidade os superaremos e seguiremos em frente”.
O candidato presidencial da coalizão eleitoral de esquerda Aprovar Dignidade, Gabriel Boric, votou na cidade de Punta Arenas no domingo, dizendo: “Estou muito feliz por aquilo que representamos como a geração do processo de mudança e transformação que está por vir, com a certeza e gradação que se fizerem necessárias”.
O candidato do Partido Republicano de direita, José Antonio Kast, votou na comunidade de Paine, na Região Metropolitana de Santiago, onde anunciou: “O importante é que muitas pessoas apareceram para votar livremente”.
O presidente do Serviço Eleitoral do Chile, Andrés Tagle, pediu aos eleitores que se informem por meio de fontes oficiais para não divulgar notícias falsas “que podem causar terríveis danos ao exercício de nossa democracia”.
O ministro da Saúde, Enrique Paris, disse que apesar do aumento nos casos de COVID-19 desde setembro, os indicadores se estabilizaram nas últimas duas semanas e o Chile registrou uma taxa de positividade de 3,2 por cento nesta semana, ante 3,4 por cento na semana passada.
O Chile registrou um total de 1.743.137 infecções por COVID-19 e 38.117 mortes pela doença até o momento.