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Vacinas chinesas ajudam países emergentes a alcançar taxas impressionantes de vacinação, diz relatório

Uma criança recebe uma dose da vacina da Sinovac contra COVID-19 em Santiago, Chile, em 27 de setembro de 2021. (Jorge Villegas/Xinhua)

Londres — As vacinas chinesas contra COVID-19 ajudaram alguns países emergentes a atingir taxas de vacinação impressionantes, em alguns casos mais rápidas do que as economias mais ricas, disse um relatório de pesquisa britânico divulgado na quarta-feira.

The Economist Intelligence Unit, divisão de pesquisa e análise do Economist Group, disse em seu mais recente relatório que, mais de 7 bilhões de doses foram administradas em todo o mundo até o fim de outubro. No entanto, os países desenvolvidos conseguiram vacinar grandes porcentagens de suas populações, enquanto muitos países em desenvolvimento fizeram apenas progressos insignificantes.

Em algumas economias emergentes, como o Chile e o Camboja, a maioria da população foi vacinada graças à ajuda da China, observou o relatório.

Os dados mostraram que o Chile apresenta uma das maiores taxas de vacinação do mundo, com 79%, e uma das razões é que o Chile garantiu grandes suprimentos da vacina chinesa Sinovac desde o início e “a Sinovac tornou-se a vacina preferida no Chile e foi usada em 90% das injeções”.

“O Chile não é um caso isolado; muitos outros países latino-americanos, incluindo El Salvador, México e Uruguai, também dependem das vacinas chinesas”, acrescentou o relatório.

Ele também mostrou que até outubro o Camboja alcançou uma das maiores taxas de inoculação do mundo, com quase 80% dos residentes cambojanos vacinados, à frente de todos os outros países da Associação das Nações do Sudeste Asiático, exceto Cingapura.

“A capacidade do Camboja de inocular a grande parte de sua população mostra que existem histórias de sucesso de vacinação nos países emergentes, com a ajuda da China”, disse Agathe Demarais, autora do relatório.

Ho Kham, uma mulher cambojana de 101 anos, recebe sua segunda dose da vacina da Sinovac contra COVID-19 em um local de vacinação em Phnom Penh, Camboja, em 2 de julho de 2021. (Phearum/Xinhua)
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