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China e EUA emitem declaração conjunta sobre aumento da ação climática

Glasgow, Grã-Bretanha — China e Estados Unidos divulgaram nesta quarta-feira a Declaração Conjunta de Glasgow China-EUA sobre o Aprimoramento da Ação Climática na Década de 2020 na atual 26ª sessão da Conferência das Partes (COP26) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

Observando que reconheceram ainda mais a gravidade e a urgência da crise climática, os dois países disseram na declaração que estão comprometidos a enfrentar a crise através de suas respectivas ações aceleradas na década crítica de 2020, bem como através da cooperação em processos multilaterais, incluindo o processo da UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), para evitar impactos catastróficos.

Os dois lados também enfatizaram a importância vital de fechar a lacuna entre os esforços que estão sendo feitos ao redor do mundo e aqueles que precisam ser tomados para atingir os objetivos do Acordo de Paris.

Eles declararam sua intenção de trabalhar individualmente, em conjunto e com outros países, de acordo com as diferentes circunstâncias nacionais, para fortalecer e acelerar a ação e cooperação climática com o objetivo de fechar a lacuna, incluindo a aceleração da transição verde e com baixo teor de carbono e a inovação tecnológica climática.

Nesse aspecto, seus campos de cooperação pretendidos incluem marcos regulatórios e normas ambientais relacionadas à redução das emissões de gases de efeito estufa na década de 2020, maximização dos benefícios sociais da transição energética limpa, políticas de incentivo à descarbonização e eletrificação de setores de uso final, bem como áreas-chave relacionadas à economia circular, como a projetação verde e a utilização de recursos renováveis.

Reconhecendo especificamente o papel significativo que as emissões de metano desempenham no aumento das temperaturas, ambos os países consideraram o aumento da ação para controlar e reduzir essas emissões como uma questão de necessidade na década de 2020.

Por outro lado, para reduzir as emissões de CO2, os dois países disseram que pretendem cooperar em áreas como políticas que apoiam a integração efetiva de altas partes da energia renovável intermitente de baixo custo, políticas de transmissão que incentivam o equilíbrio eficiente da oferta e demanda de eletricidade em amplas geografias, políticas de geração distribuída que incentivam a integração da energia solar, armazenamento e outras soluções de energia limpa mais próximas aos usuários de eletricidade, bem como políticas e padrões de eficiência energética para reduzir o desperdício de eletricidade.

Ambos os países reconheceram a importância do compromisso assumido pelos países desenvolvidos com a meta de mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões por ano até 2020 e anualmente até 2025 para atender às necessidades dos países em desenvolvimento, no contexto de ações significativas de mitigação e transparência na implementação, e enfatizaram a importância de atingir essa meta o mais rápido possível.

Com relação à COP26, ambos os países manifestaram apoio a um resultado ambicioso, equilibrado e inclusivo sobre mitigação, adaptação e apoio.

Os dois lados também concordaram em estabelecer um grupo de trabalho para melhorar a ação climática na década de 2020, que se reunirá regularmente para enfrentar a crise climática e fazer avançar o processo multilateral, concentrando-se no aprimoramento de ações concretas nesta década.

Foto aérea tirada em 3 de novembro de 2021 mostra uma usina de energia eólica na vila de Luduo, no distrito de Baoying, em Yangzhou, Província de Jiangsu, no leste da China. (Xinhua/Li Bo)
Foto tirada em 9 de novembro de 2021 mostra um pôster na 26ª sessão da Conferência das Partes (COP26) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Glasgow, Escócia, Reino Unido. (Xinhua/Han Yan)

Agência Xinhua

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