Beijing — A reunião executiva do Conselho de Estado da China, presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang, adotou na terça-feira o 14º Plano Quinquenal para a Modernização Agrícola e Rural, com o objetivo de impulsionar a revitalização das zonas rurais e o aumento mais rápido da renda dos seus residentes.
Durante o 14º Plano Quinquenal (2021-2025), o país avançará na modernização agrícola e rural com base na ciência e de uma maneira específica por regiões, em consonância com as realidades nacionais e as condições agrícolas.
Esforços serão feitos para fortalecer a capacidade da agricultura para apoiar e manter o desenvolvimento econômico e social, e elevar os padrões de vida dos agricultores de maneira sustentada.
“Devemos dar a máxima prioridade ao desenvolvimento da agricultura, das áreas rurais e dos agricultores em nossos esforços para construir integralmente um país socialista moderno. A estabilidade nessas três frentes é essencial para a proteção e segurança gerais do país”, disse Li.
A estabilidade da produção agrícola deve ser garantida. A terra cultivada será melhor protegida e sua qualidade, reforçada. A área de cultivo de grãos será mantida em um nível estável e sua produção anual permanecerá em pelo menos 650 bilhões de quilos.
Esforços serão feitos para garantir o fornecimento de cereais e de outros importantes produtos agrícolas. Também ficou definido na reunião que as reservas e a regulação do mercado serão reforçadas.
A qualidade e a rentabilidade da agricultura serão impulsionadas. A pesquisa básica sobre agrotecnologias será apoiada. A pesquisa e o desenvolvimento, assim como a inovação precisam ser acelerados, com particular ênfase nas sementes e no maquinário e equipamentos agrícolas.
Esforços serão feitos para fomentar e fortalecer novos tipos de entidades comerciais agrícolas e melhorar o sistema de serviços especializados e comerciais.
O desenvolvimento integrado das indústrias primária, secundária e terciária nas zonas rurais será acelerado. O sistema industrial rural será aperfeiçoado para criar mais oportunidades de emprego e assegurar uma maior parte dos lucros para os agricultores. Será promovida a integração da agricultura com o turismo, a educação e outros setores.
Os graduados dos colégios e escolas secundárias vocacionais, cientistas, técnicos e proprietários de empresas industriais e comerciais serão incentivados a criarem empresas em seus lugares de origem e em zonas rurais mais amplas.
A infraestrutura rural será reforçada e os serviços públicos básicos nas zonas rurais, tais como educação, atendimento médico e cuidado a idosos, serão melhorados.
As reformas rurais nas zonas prioritárias e nos elos-chave serão impulsionadas. O capital privado será estimulado a investir na agricultura e nas zonas rurais.
Os esforços para consolidar e ampliar os êxitos do alívio da pobreza serão alinhados efetivamente com os esforços para promover a revitalização rural. Medidas serão tomadas para criar melhores condições para o desenvolvimento das zonas que já não estão em pobreza.
“Os objetivos previstos no plano devem ser fundamentados pela realidade no terreno e estabelecidos com base na ciência e de maneira bem calibrada. Precisamos levar adiante este trabalho de forma sólida e estável”, disse Li.