Genebra — A China é um pilar crítico no mundo multipolar, e espera-se que assuma mais responsabilidade para contribuir com a agenda global para construir uma economia e um planeta inclusivos, sustentáveis e resilientes, disse uma alta funcionária da Organização das Nações Unidas (ONU).
Este ano marca o 50º aniversário da restauração do assento legal da República Popular da China na ONU.
Em 25 de outubro de 1971, a 26ª Sessão da Assembleia Geral da ONU adotou a Resolução 2758 com uma maioria esmagadora e decidiu restaurar o assento legal da República Popular da China no órgão mundial.
“A China é um exemplo de desenvolvimento econômico notável na história recente”, disse Isabelle Durant, secretária-geral em exercício da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), em uma entrevista recente à Xinhua.
Ela acrescentou que a China alcançou um crescimento extraordinário, tirando milhões de pessoas da pobreza.
O envolvimento da China no comércio global aumentou maciçamente, com uma participação chegando a 15% do total mundial, destacou Durant.
“A China se tornou a potência global da manufatura, exportando para quase todos os cantos do mundo”, disse ela. “O país também melhorou gradualmente sua produção e agora exporta bens e serviços de complexidade diversa.”
Durant disse que as redes de produção globais foram afetadas após o surto de COVID-19, mas a China “mostrou forte resiliência com seu comércio crescendo rapidamente e até mesmo expandindo sua participação no comércio global”.
Ela também elogiou o papel da China como um parceiro importante para a UNCTAD e seu trabalho.