Kunming — Autoridades ambientais de cerca de 20 países e da União Europeia participaram nesta terça-feira, virtual e presencialmente, da mesa redonda “Colocar a biodiversidade em um caminho de recuperação” na 15ª reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP15) em Kunming, na Província de Yunnan, no sudoeste da China.
Yasmine Fouad, ministra do Meio Ambiente do Egito, e Zhao Yingmin, vice-ministro do Ministério da Ecologia e do Meio Ambiente chinês, presidiram a sessão de duas horas, na qual discutiram com seus homólogos globais medidas para proteger, restaurar e usar de forma sustentável a biodiversidade.
“Proteger e restaurar a biodiversidade é a chave e a base para resolver todas as questões, incluindo climáticas, sanitárias, de segurança alimentar e hídrica, além do desenvolvimento sustentável”, enfatizou Zhao na abertura. “Restaurar e realizar a diversidade biológica é uma tarefa urgente, e a humanidade deve fazer imediatamente mudanças históricas, transformadoras e abrangentes”.
No discurso introdutório, Wei Fuwen, membro da Academia Chinesa de Ciências, destacou que a China alcançou resultados notáveis na proteção de espécies ameaçadas, restauração de ecossistemas e outras áreas, contribuindo com a sabedoria e soluções chinesas para a resposta da comunidade internacional aos desafios correspondentes.
“Devemos colocar espécies e ecossistemas, elementos-chave da biodiversidade e do bem-estar humano, na base do quadro global de biodiversidade pós-2020”, disse Carole Dieschbourg, ministra do Meio Ambiente de Luxemburgo.
“Sabemos que a mudança climática está causando um estresse adicional sobre nossas cidades, portanto precisamos encontrar estratégias para a mitigação. A biodiversidade oferece ferramentas maravilhosas”, afirmou Celine Caron-Dagioni, ministra do Mônaco.
“Uma abordagem que se concentre no menor denominador comum não será suficiente”, observou Virginijus Sinkevicius, comissário europeu do Meio Ambiente, Oceanos e Pesca.
Representantes da Austrália, Nova Zelândia, Portugal, Alemanha, Grécia e outros países também introduziram suas práticas e realizações em várias questões como a proteção dos oceanos e a conservação da vida selvagem.
