Macau, 17 set – O Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial (RAE) de Macau manifestou firme oposição a um chamado projeto de lei aprovado pelo Parlamento Europeu, que interferiu nos assuntos de Macau e nos assuntos internos da China em geral.
O projeto de lei, baseado em preconceitos e mentiras, fez comentários irresponsáveis sobre a prática do “um país, dois sistemas” na RAE de Macau. É uma violação das leis internacionais e das normas básicas que regem as relações internacionais, disse um porta-voz do gabinete em um comunicado na noite da quinta-feira.
Desde o retorno de Macau à pátria há mais de duas décadas, o governo da RAE, sob a correta liderança do governo central e com o forte apoio da parte continental, uniu e liderou vários círculos da sociedade para lidar com os assuntos em estrita conformidade com a Constituição da República Popular da China e com a Lei Básica da RAE de Macau, disse o porta-voz.
A prática do “um país, dois sistemas” em Macau alcançou sucesso amplamente reconhecido em todo o mundo, disse o porta-voz, acrescentando que Macau inaugurou a melhor situação de desenvolvimento da história.
Os residentes na RAE de Macau gozam de direitos e liberdade sem precedentes em uma ampla gama de acordo com a lei, um fato que qualquer pessoa sem preconceito reconheceria, disse o porta-voz.
A eleição da sétima Assembleia Legislativa da RAE de Macau foi realizada tranquilamente, demonstrando plenamente o espírito de administrar Macau de acordo com a lei, e incorporando a democracia e a ampla participação de vários círculos da sociedade, disse o porta-voz.
O porta-voz ressaltou que o Parlamento Europeu ignorou deliberadamente a prática bem-sucedida do “um país, dois sistemas” em Macau e fez comentários indiscretos sobre os assuntos de Macau e os assuntos internos da China em geral sob o pretexto da chamada democracia e direitos humanos. O povo chinês, incluindo os compatriotas de Macau, nunca aceitará isso, disse o porta-voz.
“Exortamos o Parlamento Europeu a entender de forma abrangente e precisa ‘um país, dois sistemas’, respeitar as leis internacionais e as normas básicas que regem as relações internacionais, e agir numa forma que beneficia o desenvolvimento das relações entre a China e a Europa, bem como o intercâmbio e a cooperação entre a RAE de Macau e a Europa”, disse o porta-voz.