Rio de Janeiro – O ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira que o governo estuda aplicar uma terceira dose das vacinas contra a COVID-19, inicialmente em idosos e profissionais da saúde.
Em uma entrevista à imprensa, Queiroga explicou que os detalhes estão sendo estudados, mas que são necessários mais dados científicos sobre o tema, razão pela qual não se definiu quando a dose de reforço começará a ser aplicada no país.
“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes”, afirmou o ministro.
Queiroga lembrou que o Ministério da Saúde já encomendou um estudo para verificar a estratégia da terceira dose em pessoas que tomaram a CoronaVac.
A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas Pfizer e AstraZeneca no Brasil.
“Como será essa terceira dose? Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a COVID, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inegável”, disse Queiroga.
De acordo com os dados divulgados pelo consórcio dos veículos de imprensa, de 18 de janeiro até esta quarta-feira, 118.860.218 pessoas (56,13% da população) já tomaram a primeira dose da vacina contra a COVID-19.
Os imunizados, que tomaram a segunda dose ou a dose única, são 52.453.993 (24,77% da população). Somando a primeira, a segunda e a dose única, já foram aplicadas no país 171.314.211 doses.
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.064 novas mortes provocadas pela COVID-19, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde. O total de óbitos causados pela doença durante a pandemia chegou a 571.662 em todo o país.
Ainda pelos números do governo, foram confirmados 41.714 novos diagnósticos do vírus no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 20.457.897 desde março de 2020.