Beijing, 30 abr (China) — O Ministério da Defesa Nacional da China apresentou nesta quinta-feira representações solenes aos Estados Unidos sobre a interferência de um navio de guerra dos EUA nos exercícios de treinamento naval da Marinha chinesa.
O porta-voz do ministério, Wu Qian, fez as observações ao responder sobre as atividades frequentes de navios de guerra e aeronaves dos EUA nas águas e no espaço aéreo próximos à China.
Referindo-se ao reconhecimento próximo do destroier USS Mustin da frota de porta-aviões Liaoning da China, que estava realizando uma missão normal de treinamento, Wu ressaltou que a ação ameaçou seriamente a segurança de navios e de pessoal dos lados tanto chinês e como dos EUA. Posteriormente, o navio norte-americano foi instado a sair.
Desde que a atual administração dos EUA assumiu o cargo, os navios de guerra dos EUA têm sido 20% mais ativos em áreas marítimas ao redor da China em comparação com o mesmo período do ano passado, e as aeronaves de reconhecimento têm sido 40% mais ativas, relatou Wu.
O lado chinês se opõe firmemente a tais ações que intensificam a militarização regional e ameaçam a paz e a estabilidade na região, disse.
“Pedimos ao lado dos EUA que contenha rigorosamente suas tropas de linha de frente e cumpra regulamentos, como as Regras de Comportamento para a Segurança de Encontros Aéreos e Marítimos e as regulamentações internacionais para evitar colisões no mar, para que tais incidentes perigosos não se repitam”, acrescentou.